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Produção de anticorpos monoclonais como estratégia no diagnóstico da esquistossomose
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Dados do projeto:
Projeto: Produção de anticorpos monoclonais como estratégia no diagnóstico da esquistossomose
Orientador: Priscila de Faria Pinto
Bolsistas:
Marcel Arruda Diogo
Colaboradores:
Júlia Toledo Bastos.Eveline Gomes Vasconcelos.Danielle Gomes Marconato.Bruna Alves de Oliveira
Área: CIENCIAS BIOLOGICAS
Subárea: BIOQUÍMICA
Resumo do trabalho: Introdução: A esquistossomose é uma doença tropical negligenciada causada por platelmintos do gênero Schistosoma. No Brasil, a infecção é transmitida pela espécie S. mansoni e o método padrão para o diagnóstico, o Kato-Katz, baseia-se na detecção de ovos em amostras de fezes de pacientes. Entre as proteínas expressas em S. mansoni, a SmATPDase1 é uma das mais abundantes no tegumento, justificando sua escolha como candidato a antígeno no imunodiagnóstico da esquistossomose, bem como peptídeos derivados da proteína. Métodos: O peptídeo KDVAKI, oriundo da SmATPDase1, foi obtido por síntese em fase sólida e os anticorpos monoclonais (mAbs) foram produzidos pelo Programa de Desenvolvimento Tecnológico em Ferramentas para Saúde - PDTIS FIOCRUZ. A reatividade destes foi avaliada por ELISA e Western blots foram utilizados para confirmar a identidade da enzima. Resultados: Neste trabalho desenvolvemos anticorpos monoclonais contra um peptídeo da SmATPDase1, caracterizado como subclasse IgG1. Os mAbs reconheceram a enzima (63 kDa) no tegumento do parasita por Western blots e reatividade positiva foi encontrada (0,225±0,009; 1:200; p<0,001) quando comparada à BSA. Além disso, a reatividade dos mAbs foi significativamente maior que as amostras de soro de camundongos sadios (0,327 ± 0,055; p<0,05). Conclusão: Estes resultados mostram a potencial aplicação do peptídeo KDVAKI e seus mAbs no estudo das SmATPDases de S. mansoni e no diagnóstico da esquistossomose.
