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Avaliação do SEMIC
Aspectos epidemiológicos, clínicos e laboratoriais de processos infecciosos causados pelo novo coronavírus
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Dados do projeto:
Projeto: Aspectos epidemiológicos, clínicos e laboratoriais de processos infecciosos causados pelo novo coronavírus
Orientador: VANESSA CORDEIRO DIAS
Bolsistas:
LUIZA FERREIRA DEFAVERE.LUIZA FERREIRA DEFAVERE.KEYLLA CÁSSIA GOMES COTTA.KEYLLA CÁSSIA GOMES COTTA
Colaboradores:
ALESSANDRA BARBOSA FERREIRA MACHADO.ALESSANDRA BARBOSA FERREIRA MACHADO.VÂNIA LÚCIA DA SILVA.VÂNIA LÚCIA DA SILVA.CLÁUDIO GALUPPO DINIZ,.CLÁUDIO GALUPPO DINIZ,
Área: CIENCIAS BIOLOGICAS
Subárea: CIÊNCIAS BIOLOGICAS
Resumo do trabalho: Desde dezembro de 2019, a COVID-19 (doença do coronavírus 2019) originária de Wuhan, na China, causada pelo SARS-CoV-2, responsável pela síndrome respiratória aguda grave, tornou-se um grande problema de saúde pública global. A apresentação dessas doenças varia de assintomática a casos graves, que podem levar ao óbito. Tais diferenças nos quadros se devem a fatores clínicos e epidemiológicos. O presente estudo teve como objetivo avaliar informações epidemiológicas, clínicas e laboratoriais de pacientes da comunidade com resultado positivo para o coronavírus obtidos em um laboratório primário de Juiz de Fora/Minas Gerais. Esta pesquisa baseou-se na análise de dados de indivíduos de ambos os sexos, maiores de 18 anos, exclusivamente ambulatoriais, com resultado positivo para COVID-19. Este estudo mostrou predominância de indivíduos do sexo masculino como portadores de SARS-CoV-2 (65%, n=13). A média de idade dos participantes foi 41,9 anos, variando de 28 a 64 anos. De acordo com os prontuários, todos os pacientes avaliados apresentavam algum sintoma para COVID-19, sendo os mais frequentes mialgia (50%, n=10), febre e tosse (45%, n=9, ambos). Em relação às comorbidades, a mais prevalente foi hipertensão arterial sistêmica (25%, n=5), com uma parcela apresentando também doença do trato respiratório superior (10%, n=2). A maioria dos pacientes recebeu a vacina contra o vírus Influenza. A presença de tabagismo e alcoolismo não foi significativa. Os biomarcadores estavam em sua maioria dentro dos valores de referência ou negativos, sendo identificado o aumento de neutrófilos, tempo de protrombina, tempo de tromboplastina, lactato desidrogenase e ferritina em uma pequena parcela dos pacientes. A partir desta pesquisa, concluiu-se que os dados clínicos, epidemiológicos e laboratoriais são compatíveis com os achados clínicos da literatura sobre casos leves de COVID-19.