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Avaliação do SEMIC
Atividade antifúngica in vitro de sinvastatina e pravastatina frente a linhagens de Candida spp.
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Dados do projeto:
Projeto: Atividade antifúngica in vitro de sinvastatina e pravastatina frente a linhagens de Candida spp.
Orientador: RODRIGO LUIZ FABRI
Bolsistas:
LUCAS DE ARAÚJO CARVALHO.LUCAS DE ARAÚJO CARVALHO.IRLEY OLÍVIA MENDONÇA DINIZ.IRLEY OLÍVIA MENDONÇA DINIZ
Colaboradores:
THALITA DE FREITAS SOUZA.THALITA DE FREITAS SOUZA.LARA MELO CAMPOS.LARA MELO CAMPOS
Área: CIENCIAS BIOLOGICAS
Subárea: CIÊNCIAS BIOLOGICAS
Resumo do trabalho: São contabilizadas mais de 200 leveduras do gênero Candida spp, dentre as quais algumas fazem parte da microbiota humana e destas, somente 10% causam infecção. A colonização da mucosa bucal ocorre entre 20 a 40% das pessoas e entre as mulheres a colonização por Candida spp. na região vaginal ocorre entre 20 a 30%. Apesar de fazer parte da nossa microbiota residente, pode causar infecções em caso de imunossupressão ou pelo uso de antibióticos, por exemplo. As estatinas são fármacos inibidores da HMG-CoA redutase, ou estatinas, foram inicialmente identificados como metabólitos de fungos endofíticos. As primeiras estatinas, conhecidas por serem produtos naturais isoladas do metabolismo de fungos, foram a mevastatina, lovastatina e pravastatina. O projeto teve como objetivo avaliar a atividade antifúngica in vitro da sinvastatina e da pravastatina frente à linhagem de C. albicans sensível, C. albicans resistente e C. albicans clínica (vaginal) para propor um possível mecanismo de ação. Após a realização de testes de Concentração inibitória (CIM), por meio de diluição seriada, a pravastatina demonstrou um valor de CIM de 200µg/ml para as 3 linhagens de C. albicans, enquanto a sinvastatina demonstrou um valor de 125µg/ml para C. albicans resistente e sensível e de 250µg/ml para a C. albicans clínica (vaginal). Esses valores de CIM apresentaram uma atividade fungistática das estatinas frente às linhagens de C. albicans. Os ensaios de Ligação ao Ergosterol Exógeno e Ensaio de Proteção ao Sorbitol, também foram realizados por diluição seriada, onde, para o ergosterol, o valor de obtido foi de 2000µg/ml para as duas estatinas. Enquanto no sorbitol, os valores foram de 250µg/ml para a pravastatina e 125µg/ml para a sinvastatina. O resultado já era imaginado, justamente pelo fato de as estatinas terem ação em esterol e o ergosterol é um esterol presente na membrana fungica. Por fim, a classes das estatinas se demonstraram promissoras por possuírem uma ação fungistática sobre as espécies de C. albicans apresentadas nesse trabalho, abrindo assim, novas perspectivas para o tratamento de infecções causadas por fungos, em especial, do gênero C. albicans.